Páginas

PESQUISE NESTE BLOG

terça-feira, 20 de outubro de 2009

A Inocência do Primeiro Amor




Você se lembra de um tal de Corey Haim ?

Se a resposta for afirmativa você possivelmente nasceu na década de 70. Seus filmes , “A Hora do Lobisomen”, “Sem licença para dirigir” , “Os Garotos Perdidos”. Junto com outro Corey, desta vez o Felman de “Conta Comigo”, “Os Goonies” e “sem licença para dirigir” ambos são parte do imaginário dos anos 80.

Mas é desse filme , hoje desconhecido, que pretendo falar, “A Inocência do primeiro amor”. Nele Corey é Lucas, um garoto de 13 ou 14 anos , frágil e inteligente que se apaixona por uma garota mais velha (uns 2 anos) que por sua vez está afim de um jogador de futebol, interpretado por Charlie Sheen. Voc~e já sabe o que vai dar essa quadrilha, mas é um dos raros filmes adolescentes da década que além de ser popular consegue ter personagens bem delineados e que não são tão superficiais. A história segue naturalmente e é difícil não se envolver com ela.

O filme , como o próprio título nacional já denuncia fala sobre esse bicho estranho que é o primeiro amor. Se os sintomas do amor todos já conhecem o que dizer desse específico, aquele que dá um novo sentido à vida. Aquele com que faz com que as pessoas conseguem compreender finalmente porque os mais “velhos” agem tão estupidamente. Aquele amor que , de tantos outros que vieram depois será lembrado para sempre.

Todos sabem o que é isso, até o mais insensível de todos, mesmo que este talvez tenha que parar para pensar, algo que embora difícil não é de todo impossível.
Três anos depois, em 1989 surgiu nos EUA uma série de TV que tratava dentre todos os temas da adolescência , especialmente deste primeiro amor . Todos conhecem “Anos Incríveis”, mesmo que alguns episódios. Nele, Kevin, outro adolescente tenta com (quase) todas as forças conseguir seu mais inestimável objeto dos desejos, a chatinha Winnie Cooper (ainda que não tão chata assim no começo).

Como já disse a Raposa , “O essencial é invisível aos olhos”. Existem por aí milhares de filmes falando desse grande desconhecido que é o Amor.

Outro filme obrigatório é o belíssimo “Verão de 42” (também chamado de “Houve uma vez um verão”) um clássico indiscutível sobre o tema, onde um jovem garoto descobre o amor e o sexo ao apaixonar-se por uma mulher mais velha, a lindíssima Jennifer O´Neill (nascida no Brasil) esposa de um soldado que foi para a Guerra. Este belo drama nostálgico é pontuado por uma trilha magnificamente triste. A cena da compra da “camisinha” é hilária.

O brasileiro “Houve uma vez dois verões” de Jorge Furtado é , como o próprio título denuncia, outra ode à inocência do primeiro amor. Assim como em “Verão de 42” é na praia em férias com a família que um jovem se apaixona por uma garota mais velha. O filme tem personagens bem trabalhados, coisa rara hoje em dia, ainda mais aqui no Brasil onde somos brindados diariamente com as malhações que a vida nos impõe.

Nenhum comentário: