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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Eu quero segurar a sua Mão




Eu quero te contar uma coisa e acho que você vai entender.

Trata-se da maior banda de todos os tempos, aquela que inspirou todas as outras e que reuniu os maiores compositores populares que se tem notícia, os Beatles, formados em sua mais famosa formação por John Winston Lennon, James Paul McCartney, Richard Starkey e George Harrison, este último ao meu entender o melhor deles.

Nasci bem depois da chamada “bitoumania”, aliás quando a banda nem mais existia. Não guardo muitas lembranças de quando eu era bem pequeno , mas curiosamente eu me lembro de estar assistindo televisão e ter visto a notícia da morte de John Lennon, assassinado por um fã em frente ao edifício onde morava. Ao perguntar ao meu pai de quem se tratava ele apenas respondeu “um tonto aí”. E essa foi minha primeira Beatle-recordação.
Anos depois na casa de uns vizinhos tive contato com 2 discos que foram bastantes importantes na minha formação , o duplo “Rock´n´Roll Music” e “The Oldies Beatles”, duas coletâneas dessa que nunca é demais repetir uma das maiores bandas do mundo. E assim desliguei minha mente , relaxei e flutuei com a correnteza. Hum, na verdade nessa época apenas me empolguei com aquele o som contagiante e ritimado de “Twist and Should” e afins.

O primeiro disco internacional que comprei na vida foi o bom e velho “Sgt Peppers” com aquela que é uma das maiores capas já feitas para um disco. Mas na época não dei tanta importância a este disco e somente muitos anos depois , já conhecendo a fama daquele bolachão é que pude finalmente compreender o que tinha em mãos (bem, antes tarde do que nunca).
Mas não é para falar dos Beatles que decidi escrever este texto. Pelo menos não diretamente. Escrevendo sobre Robert Zemicks me lembrei de seu primeiro filme e um daqueles que mais guardo carinho em minhas lembranças: “Febre de Juventude”. Você sabe, aquele em que durante a já dita Beatlemania, durante a famosa visita dos 4 rapazes de Liverpool na Grande Maçã, alguns fãs tentam desesperadamente conseguir assistir a apresentação deles no famoso programa do Ed Sullivan e consequentemente entrar em contato com a banda, invadindo o Hotel em que eles se hospedariam.

O filme é uma comédia jovem, leve e inocente mas com momentos antológicos como aquele em que o pai de um dos garotos tenta fazer com que ele corte os cabelos a todo custo, aquele em que a fã fica embaixo da cama dos rapazes enquanto eles entram no quarto e quando o outro tenta sabotar o programa de TV.

Outro filme que tenho boas recordações é “O Clube dos Cinco – Parte 2”. Na verdade uma produção australiana , cujo título original esqueci, mas que recebeu esse título oportunista devido a similaridade que existe com o filme de John Hughes. Trata-se da história de um pequeno grupo de fãs dos Beatles que, juntamente com um fã de Elvis Presley, ficam presos no porão de um prédio onde se encontram os Beatles. Lá , sem poderem conferir a apresentação do grupo logo mais não tem nada mais interessante a fazer do que fazer uma pequena sessão de psicanálise entre eles. Este filme é bem desconhecido, mas vale a pena procurar nessas locadoras antigas. Com sorte você pode achar em um canto empoeirado e esquecido, ou até mesmo com o selinho de “vende-se”. Eu já consegui a minha cópia.

E no final, o amor que você leva é igual ao que você faz. Ah.

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