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domingo, 9 de junho de 2024

A HISTORIA DO OESTE

                     Publicado na Italia entre 1967 a 1980 , Historia do Oeste (original Storia del West) é uma serie criada por Gino D'Antonio e Renzo Calegari. Ao longo das suas 73 edições originais temos uma panorama sobre a Conquista do Oeste Americano no século XIX acompanhando a familia MacDonald.

                     A saga começa em1804 onde vemos o jovem artista Brett MacDonald vindo da Europa e desembarcando no Território Americano. Sem nenhuma delonga, já na primeira pagina, o destino coloca o frente a  Lewis Meriwether, que por acaso partirá a uma expedição de desbravamento ao Oeste e olha só, precisará de um desenhista para fazer a cartografia da região e registrar suas paisagens para a posteridade.

                     E assim, no dia seguinte ao seu desembarque, o jovem Brett  tal qual um João de Santo Cristo chega a Washington, mas como estamos falando do sonho americano, ele já é recebido pelo recém-  reeleito Presidente Thomas Jefferson  e onde é apresentado aos demais companheiros de viagem, o oficial do exercito William Clark, que comandará a missão ao lado do já apresentado Lewis Meriwether, e um caçador de peles chamado Touissant Chambonneau, que terá grande importância no desenvolvimento do jovem Brett.

                    Essa primeira fase de Historia do Oeste onde acompanhamos o primeiro dos MacDonald, Brett, originalmente era mais curta. Posteriormente ao final da série, novas paginas foram acrescentadas para cobrir um pouco mais do desenvolvimento de Brett, e alterando a série para 75 edições, assunto que detalharei mais para frente

HISTORIA DO OESTE NO BRASIL

                    As 73 edições originais de Historia do Oeste foram publicadas no Brasil apenas uma vez, pela Ebal, iniciando-se em 1970 e finalizada em 1987, sob o titulo Epopeia Tri (Epopeia era um titulo anterior de sucesso da Ebal e aproveitaram o nome acrescentando um Tri, tanto pelo Tricampeonato recém-publicados conquistado pela Seleção Brasileira, tanto pela periodicidade inicialmente trimestral)

                  Em 1990, a Editora Record começou a publicar a nova versão, esta que seria em 75 volumes, mas publicou apenas 47, deixando a série incompleta.

                   Neste ano de 2023, a Editora Saicã trouxe novamente a Historia do Oeste para o mercado brasileiro. A versão é a mesma da Record, com os 2 volumes a mais, mas desta vez a versão colorizada. Particularmente não gosto de colorização de series originalmente pensadas no preto e branco e esta em muitos momentos me pareceu meio equivocada (não sei se pelo papel escolhido, o queridinho da galera, o Couchê,  se a impressão não ficou boa ou se é assim mesmo originalmente) mas esse não é o objetivo dessa matéria.

                   A Editora Saicã para diminuir o tempo de conclusão no Brasil optou por trazer a série compilando 3 volumes por edição, e tentará publicar toda a saga em 23 edições, prometendo a partir do ano que vem 6 volumes por ano.

                   Meu objetivo agora é mostrar detalhadamente a diferença entre a primeira versão de Historia do Oeste com a estendida, diferença essas que dura apenas 4 edições, e vou usar como base as 2 primeiras edições da Saicã, portando o numero das paginas citados corresponderá a essa.

RUMO AO DESCONHECIDO

                    Neste primeiro volume somos apresentados ao jovem protagonista Brett MacDonald, jovem artista recém-publicados chegado na América em 1804 e que se junta a uma expedição patrocinada pelo governo americano para a conquista do Oeste.

                     Essa primeira historia traz a original acrescidas de um epilogo de 9 paginas que se passa em 1807, 1 ano apos o nascimento do jovem Patrick, filho de Brett, Esse epilogo começa  na pagina 98 e vai até o final dessa historia, e serve para apresentar dois personagens Manuel Lisa (que no original era citado no começo da segunda historia como alguém ja conhecido) e seu amigo John Colter, recém chegados ao alto Missouri.

                      Esta novas paginas também mostram mais da relação de Brett com o cunhado Pequeno Urso, que no original participava apenas dessa primeira historia, mas agora ganha importância na segunda.

OS AVENTUREIROS

                    Essa segunda historia é totalmente inédita, comparada ao original, já que aqui foi publicada pela Record em 1990. Se passa provavelmente entre 1809 e 1810 (devido ao tamanho do pequeno Pat) e pretende mostrar os motivos que levaram Brett a deixar a aldeia indígena onde passou a morar ao final da primeira historia, motivos esses que envolvem Manuel Lisa, John Colter e Pequeno Urso.

O GRANDE VALE

                    A versão original começava com  Touissant chegando a casa de Brett alguns anos depois e o bebê Patrick já crescido, o que acontece na paz 228. Esta versão traz um prologo de 21 paginas que continua o gancho da segunda edição. Se incluirmos o epilogo da primeira historia, passando por toda a segunda e chegando nesse prologo temos uma sequencia de paginas inéditas que dura da paz 98 até a 227 (novamente ressaltando, em comparação ao original, aqui somente publicado em Epopeia Tri, mas que foi publicado pela Record, em preto e branco)

                      Originalmente esse terceira historia era a segunda e possuía outra parte que com a inclusão dessas paginas inéditas foi transferida para a quarta edição.

OS INVASORES

                        Essa quarta historia contempla até a pagina 43 o que seria a parte final da segunda historia original e que aqui é acrescida de uma parte inédita que vai da pagina 44 até a 100 onde mostra Brett e sua familia chegando a região do Texas onde decidem montar sua nova Casa. Este final será a ultima das sequencias inéditas.

                         A historia se passa em 1825. Patrick deveria estar por volta dos 19 anos (nasceu em 1906) porem na historia ele é retratado como um garoto entre 13 e 15 anos (e em determinado momento Brett diz que era pouco mais velho que o filho quando chegou à America)

ALAMO 

                        Originalmente era a terceira historia, mas depois de acrescido todo um segundo capitulo e a  segunda historia original ter sido dividida em 2 com partes inéditas em cada uma, Alamo passou a ser o quinto capitulo desde a republicação dos anos 80.

                        Assim, a série prosseguiria inalterada até o final, tendo a partir de agora 75 edições contra as 73 originais.

                  Alamo, como o titulo explicita se passa entre 1935/36 e tem como base a batalha do Alamo, durante a revolução texana quando os Mexicanos liderados pelo General Santa Anna atacaram texanos sitiados no forte do Alamo. 

                     Patrick é retratado como um adolescente, porem cronologicamente teria 30 anos. De qualquer forma, é quando ele contrariando o desejo dos Pais de se um fazendeiro, parte em busca de aventuras, onde reencontra Kit Carson (que conheceu rapidamente ainda adolescente  no começo da historia anterior)

                    Ao final um rapido epilogo passado em 1938

COMANCHEROS

                    O Sexto capítulo da saga dos MacDonalds, originalmente o quarto, se passa em 1945 com Patrick agindo como um Ranger na fronteira entre o Mexico e o Texas.

                        Aqui ele se infiltra em um grupo que vende armas para os índios e liderado por Regina Duarte e acaba se envolvendo romanticamente com ela




sábado, 4 de junho de 2022

Scott McCaughey & Peter Buck

           Por Gustavo Basso           


                            Pesquisando por aí por Scott McCaughey e Peter Buck não encontrei muitas informações  sobre eles. Ou melhor, encontrei muitas mas nenhuma que compilasse tudo o que eles participaram em um unico local. Em português nem se fala.

                         Foi ai que resolvi escrever sobre ambos. Vou me concentrar mais no Scott, o menos conhecido dos 2 mas como é difícil dissociar ambos fica inevitável não falar do Peter (Buck para quem não liga o nome à pessoa é o guitarrista do R.E.M. só pra deixar bem claro para os mais desavisados).

                            De qualquer forma esse artigo não esgota tudo sobre ambos, ainda mais que eles tem varias colaborações por aí, algumas que nem descobri ainda mas de toda forma me concentrarei nas maiores e deixarei de lado participações especiais em algum disco, a não ser algum mais curioso.

                               Deixemos de lado o bla bla bla e vamos ao que interessa,

 YOUNG FRESH FELLOWS

                          Scott McCaughey é um guitarrista, cantor e compositor americano que iniciou sua carreira musical no grupo oitentista Young Fresh Fellows, formado em Seatle em 1985. Sua canção "Amy Grant" do álbum "The Man Who Loves Music" de 1987 foi grande sucesso nas rádios universitárias e pode ser considerada o maior sucesso da banda. A banda teve seu mais recente album lançado em 2020

                   Se você é fã dos grunges noventistas de Seattle vale a pena conhecer o proto Grunge do Young Flesh Fellows. Se você não é fã, embora esteja errado também vale a pena conhecer.

                             Discografia 

 THE MINUS 5                

                Formado em 1993, o Minu 5 é a segunda principal banda de McCaughney formada conjuntamente com o Peter Buck quando ele se mudou para Seattle e na sua primeira versão Jon Auer e Ken Stringfellow do The Posies . Hoje o Minus 5 é a principal banda de McCaughney. Embora a formação mude frequentemente, Peter Buck está presente em todos os albuns e que nos últimos encontra-se também Jeff Tweety do Wilco, que inclusive tem um album colaborativo com o Minus 5, o "Down with Wilco" de 2003 e encontrado facilmente por aqui. Outra colaboração importante é de Barret Martin, baterista do Screaming Trees e que encontrou como musico convidado do R.E.M. após a saida de  Bill Berry da banda. Barret também tocou na banda de Nando Reis (inclusive com participação do Peter Buck (Vide mais informações abaixo)

                       Scott gravou em 1989 My Chartreuse Opinion, que foi relançado em CD em 1995 como se fosse do Minus 5.

                          Discografia   

 R.E.M.

             

              Scott foi convidado para participar da turnê do disco Monster (1994) do R.E.M.. Dali por diante participou ativamente de todos os discos até o fim da banda em 21 de Setembro de 2011, tornando e praticamente o quinto membro. 
 
                Quem assitiu aos shows da banda no Brasil teve a honra de ve-lo no palco.

                 

 

 

    Discografia



 

  

 

 

TUATARA 

         

                  Banda instrumentl; formada em 96 jpor Peter Buck (R.E.M.) na guitarra, Barrett Matin (Screaming Treess e R.E.M.) na bateria e percussão Jutin Harwood (Luna - outra banda que merece atenção)  no baixo e Slerif (Critters Buggin) nos saxofone. 

                 Scott entrou para a banda somente em 1998  para o segundo album "Trading With the Enemy". Destaque para o álbum "Cinemathique" de 2001onde a banda contava com 11 integrantes. Vale uma pesquisada na discografia da banda que no album Underworld, de 2014 contou com Mike McCready do Pearl Jam

                

    

           Discografia        

se conheceram na festa de indicação do R.E.M. para o Hall Of Fame e conversa vai, conversa vem, montaram o projeto em cima de uma paixão em comum: o beisebol.

                   Com 3 discos lançados as musicas falam exatamente sobre o esporte. Vale a pena procurar por videos no youtube. Há inclusive um show bem gravado e completo no KEXP. Na bateria temos Linda Pitmon, esposa de Steve Wynn e  que participará também do Filthy Friends (veja a seguir) e do disco conjunto de Peter com Luke Haines (veja mais abaixo). O quarto disco do grupo está sendo gravado no momento que escrevo essas linhas

                  Discografia      


        

Super Earth. A banda porem teve de mudar de nome pois já existia uma homônima que pediu para que mudassem de nome.

               


Já com Filthy Friends a
banda realizou uma série de shows em homenagem à David Bowie e o primeiro disco "Invitation" é de 2017. Novoselic e Rieflin deixaram a banda logo após o lançamento, onde McCaughey assumiu as funções de baixo de Novoselic e Rieflin foi substituído por Linda Pitmon , que havia trabalhado com Buck e McCaughey em sua banda The Baseball Project e posteriormente no album de Peter com Luke Haines (vide abaixo), formação que gravou o segundo e até agora ultimo disco Emerald Valley de 2019.

                Discografia
          

 

 

 

THE NO ONES

                Arne Mathisen e Frode Strømstad da banda norueguesa I Was a King conheceram McCaughey e Peter Buck quando os mesmos participaram em 2015 do festival “Ice Station Vadsø Festival” na Noruega, Os dois pediram ajuda aos americanos para um projeto deles e o que seria para ser um EP acabou virando um LP gravado em 2017.

              Apesar de gravado nessa época acabou sendo adiado devido a um derrame sofrido por McCaughey o album demorou e foi sair apenas em 2020. O nome oportuno do unico disco até o momento é “The Great Lost No Ones Album”

            Discografia

  • The Great Lost No Ones Album (2020)

“The Place We Ran From” tem participação do She and Him (duo onde fa parte a atri Zooey Deschane) 

             O som da banda é o Folk e partiu da vontade de Garreth de gravar um álbum country.

               Discografia

 

 

Robyn Hitchcok & The Venus Three

          
          McCaughley se junta novamente à  Peter Buck (surpresa !) e a Robyn Hitchcock com o qual McCaughley e Peter Buck já colaboraram em algumas faixas de discos anteriores do cantor.

             Como The Venus 3 o grupo gravou com Hitchcock 3 albuns 

        Discografia

 SCOTT THE HOOPLE

           Com o pseudônimo Scott the Hoople, McCaughley lançou virtualmente em 2020 um disco de covers do Neil Young em parceria com o guitarrista do Pearl Jam Mike McCready. O Pseudônimo já aparecia anteriormente em alguns trabalhos do Minus 5.

     Discografia

  •  Spain Capers (2015)
  • Neil - Vol 1 (2020)   
  • Rock'n'roll party 66 (2020)
  • Sad Box & Other Hits (2020)

  

 

ALEJANDRO ESCOVEDO

                 

                    Alejandro Escovedo é um roqueiro americano com origens mexicana da banda punk The Nuns. A discografia dele merece ser descoberta.

                  Em 2016 lançou o album Burn Something Beautiful com os musicos do Minus 5  Scott McCaughey (obviamente), Peter Buck (obviamente), Kurt Bloch e John Moen. Todas as musicas do album foram escritas por Escovedo, McCaughey e Buck

 Discografia

Burn Something Beautiful (2016) 


 THE WALKABOUTS 

          

                    The Walkabouts é uma banda formada em Seatle em 1984. Scott McCaughney e Peter Buck participam em várias faixas do album "Train Leaves at Eight" de 2000. É o unico trabalho que tenho da banda, então não posso afirmar se participam de outros trabalhos, embora não ache dificil ter uma participação ou outra.

Discografia

  • Train Leaves at Eight (2000)

  PETER BUCK

            Peter Buck lançou 3 albuns solos assumindo os vocais e alguns singles, sendo o primeiro no anos posterior ao fim do R.E.M.. Os musicos se revezam mas temos participações do Kurt Bloch (filthy Friends, Young Fresh Fellows), William Rieflin (Filthy Friends, Robyn Hitchcock & The Venus 3, Ministry, The Minus 5), Krist Novoselic (Nirvana) tocando baixo em "Long Time Dead",  Jeff Tweety (Wilco) nos vocais de "World Spins Around You" (estas duas ultimas do Warzone earth), Mike Mills (R.E.M.) no baixo e vocais de "Some Kind Of Velvet Sunday Morning" e I'm Alive (ambas do primeiro disco) e (surpresa !) Scott McCAughey onipresente nos 3 trabalhos.

 

Discografia

  •   Peter Buck (2012) 
  • You Must Fight To Live On The Planet Of The Apes (Compacto) (2013)
  • Opium Drive (compacto) (2014)
  •  I am back to blow your mind once again (2014) 
  • Warzone earth (2015)      

 

 

 

 

 ARTHUR BUCK

                     Peter Buck se juntou ao musico e compositor Joseph Arthur (Fistful of Mercy e juntos formaram o duo Arthur Buck e lançaram até o momento um unico album, onde ambos tocam tudo (excetuando a cantora Morgan James fazendo backing vocal em uma faixa), razão pela qual não temos cott McCaughey nesse trabalho. 

                     Como curiosidade Joseph Arthur tem um curioso album de covers:  Lou - The Songs of Lou Reed

 Discografia

  •   Arthur Buck (2018)

LUKE HAINES & PETER BUCK

                  O ultimo trabalho de Peter Buck até o momento é "BeatPoetry for Survivalists" em colaboração com Luke Haines. A banda é completa aiinda por Linda Pitmon (Filthy Friends e The Baseball Project) na bateria e Scott (claro) McCaughey no baixo e teclados. O album ganhou uma versão dub remixada por Jacknife Lee no Record Store day de 2022, numa edição limitada de 500 copias

 Discografia

  •   Beat Poetry for Survivalists (2021)
  •  Wild Companion (Beat Poetry For Survivalists Dubs) (2022)
  • All the Kids are Suoper Bummed Out  (2022)


 NANDO REIS

              Barret Martin, baterista do Screaming Trees e do R.E.M. tocou na banda de Nando Reis quanto o musico brasileiro foi à Seatle para gravação de seu segundo álbum solo e chegou a produzir o músico brasileiro posteriormente. Dai veio a participação de Peter Buck em 3 trabalhos de Nando , tocando bandolim em "Dessa vez" e guitarra de 12 em "Frases mais azuis". Tcou violão de 12 em "A Letra A" e guitarra de 12 em "De mãos Dadas" e posteriormente em "Inimitável" do albumJardim Pomar, que tambem consta com Mike McCready, guitarrista do Pearl Jam

                Scott McCaughney participou do album "A Ltera A" tocando guitarrra de 12 na faixa titulo e "Lu ods olhos" e mandolim em "Um simples abraço".

                 Peter Buck participou ainda como musico na mini turne de aniversario  do álbum "pra quando o arco iris encontrar o pote de ouro" em agosto e setembro de 2022, periodo no qual participou com McCaughey  das gravaçõess do novo álbum de Nando Reis, prometido para esse ano


 
              Discografia

  •   Para quando o Arco Iris encontrar o Pote de Ouro (2000)
  •  Jardim Pomar (2016)
  • Nando Reis (2022)

FERNANDO VICICONTE 

         Peter Buck participa como musico e compositor do álbum "Leave the Radio on" do Fernando Viciconte, nascido na Argentina mas de carreira americana. Um bom trabalho que merece a conferida, assim como outros albuns do musico

Discografia

  • Leave the Radio On (2015)

 


  Warren Zevon

              
                
Warren Zevon é um roqueiro americano que iniciou a carreira no final dos anos 60. O álbum Sentimental Hygiene de 1987 contou com Peter Buck, Mike Mills e Bill Berry como banda. Michael Stipe participa de uma faixa, "Bad Karma"

Discografia

  •   Sentimental Hygiene (1987)

 

 

HINDU LOVE GODS

               A parceria com Warren Zevon começou antes do album Sentimental Hygiene do musico, quando o R.E.M. (sem o Michael Stipe) formou o Hindu Love Gods tendo zenon como vocalista juntamente com Bryan Cook. O vocalista do R.E.M. chegou a cantar em alguns shows mas não participou do single de 1986, que incluia o o cover "Gonna Have a Good Time Tonight" do Easybeats e a inédita "Narrator", composição do Bill Berry que o R.E.M. cantou em shows mas nunca gravou.

                     O Hindu embora tocasse algumas inéditas é praticamente um grupo blues de covers. Durante a gravação do album "Sentimental Hygiene" do Warren zenon em 1987 gravaram os 10 covers que foram lançados anos depois como álbum do grupo. A versão de "Raspberry Beret" do Prince chegou a fazer certo sucesso em alguns circuitos.

Discografia

  •  Hindu Love Gods (1990)

 

  • Scott McCaughney ainda tem creditos em outros grupos e projetos como Dynette Set, Jimmy Silva & the Goats, The Longshots, The Fresh Mud Choir, The Lowe Beats, The New Original Sonic Sound, trabalhos esses que não possuo nada e pouco sei sobre os mesmos,

 



 

 

 


             

 



            


 

 

                                 

                                      

                                     




                               



domingo, 15 de maio de 2022

O HOMEM MODERNO

Há algo de podre no reino de Hollywood


Desde que ouvi falar do novo filme do Robert Eggens , “ o homem do Norte” no ano passado, me pareceu que o diretor deixou de lado terror para embarcar numa saga épica


E como o filme nas ultimas semanas tem sido vendido como exatamente isso pela imprensa foi com essa certeza que fui assistir ao filme


As primeiras cenas do filme porém já mostraram um tipo de filmagem e fotografia diferente do que um épico hollywoodiano nos apresenta. No decorrer do filme me vi diante de outro filme de terror do diretor, embora numa produção que obviamente teve mais dinheiro injetado do que na suas produções anteriores


“O Homem do Norte” vendido como está sendo cai na armadilha de que o publico alvo do marketing do estudio provavelmente não irá comprar a idéia do filme, assim como “o cavaleiro verde” do David Lowery, que embora não tenha tido tamanha pretensão do estudio ao ser lançado durante a Pandemia, é o que se vê nas sinopses do nesmo que o vende como um tipo de filme que engana o expectador menos cinéfilo


Durante o filme me lembrei de Aronofsky por motivos um tanto obvio para quem se lembra do lançamento de “a fonte da vida” , quando o diretor vinha dos cults “Pi” e “Requiem para o Sonho” para o que deveria ser uma grande produção mas que devido as restriçōes orçamentarias teve que se virar para por em tela um roteiro complexo que envolve muitos efeitos especiais e que visivelmente teve que ser adaptado para algo mais intimista


“O homem do norte” por sua vez teve um orçameno maior do que o diretor está acostumado, porém menor do que um epico nessas proporçōes exige. Por mais em que cenas vemos esse dinheiro , a impressão é de que o diretor teve que se contetar em apresentar algo mais intimista ao mesmo tempo de que fez grandes conceções ao estudio, principalmente no que se refere a nudez


Curioso outro paralelo com Aronofsky e seu “Fonte da Vida”. Assim como aquele tinha um visual um tanto brega, este tem algumas cenas constrangedoras que vão no mesmo caminho como os delirios da personagem de Alexander Skarsgård envolvendo a arvore da vida (ou algo que o valha) e a cavalgada da Valquiria, de uma breguice sem tamanho. Nesse sentido, Anya Taylor-Joy dormindo de conchinhas com o protagonista à luz das estrelas também não ajuda 


O filme conseguirá agradar aos fãs do diretor e a uma geração de cinefilos ainda sem bagagem cinematografica que decerto atribuirão ao filme o status de obra prima, o que está longe de ser mesmo sendo acima da média do que costumamos ver nos chamados blockbuster


“O homem do norte” apesar de ensaiar alguns dialogos mais poeticos e shakesperiano em alguns momentos, se perde em sua intenção e não traz nada de memoravel e alguns chegam a ser até ruins. A narrativa  embora ensaie algumas surpresas no enredo o mesmo não deixa de ser previsivel e não traz nada de novo. Claro que o fato de ser baseado numa lenda nordica que influenciou até Hamlet não deixa muito espaço para novidades numa historia já contada diversas vezes. 


A motivação do “heroi” não vai alem de uma mera vingança pelo seu Pai e a medida que a historia dá sua virada na metade final do filme não resta muito pelo que torcer por ele. O final tem epicos do episodio 3 de Guerra nas Estrelas que bebe da mesma fonte da jornada do herói mas que a comparação aqui se dá pela fotografia explicitando o que o capitulo dedicado ao inferno já não deixa margens para interpretações dado ao proprio titulo do mesmo 


Nada de muita surpresa no que vemos no tipo de sentimento que os vikings envocam hoje, e que se resume a trogloditas invadindo o capitolio e lutando por  um  tipo de vida que não mais passa de uma grande nostalgia ao menos na esfera midiatica mas que encontra respaldo no dia a dia das pessoas ditas comuns