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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Tudo por uma Esmeralda

Ok, descontemos o fato de ser mais uma daquelas cópias de Indiana Jones que proliferaram nos anos 80. O fato é que desta vez deu certo e ao contrario de alguns Quattermans da vida esse filme consegue conquistar seu público.
Esse foi um dos primeiros filmes que assisti no velho e bom Video-Cassete. Um dos 10 primeiros. Era o máximo que um garoto naquela época podia querer de um filme. Kathleen Turner se vê em uma furada ao chegar na Colombia para ajudar sua irmã. Já no começo do filme dá para sacar que nada vai ser tão fácil e rápido como ela pretendia. E piora ao encontrar Michael Douglas, um cínico India.., desculpe, aventureiro. Juntos eles se metem nas maiores enrascadas pela busca da esmeralda que dá título ao filme.
Como sempre herói e heroina não se dão bem no início, mas ninguém duvida que vai dar em romance. Aliás o título original do filme é “Romancing the stone”. E como tamanha qualidade não vem à toa , o filme é dirigido Pelo discípulo-mor de Spilberg, Robert Zemicks (De volta para o Futuro, Forrest Gump).

E como de praxe , se fez sucesso merece uma continuação. E como sempre inferior (salvo raríssimas excessões). Mas inferior naquela época significa que é superior a muita coisa considerada boa hoje em dia. E “”A jóia do Nilo” consegue entreter assim como sua primeira parte.
Kathleen e Michael agora estão casados. Ela, como escritora , acompanha um líder árabe de um país fictício para lhe fazer uma biografia. De repente ela se vê no meio de uma perigosa jogada política, que só poderá ser impedida se a tal jóia do Nilo for encontrada.
O filme foi filmado em 3 Continentes (África, América e Europa) . Se dessa vez O produtor Michal Douglas quis filmar no Marrocos para poder fugir de chuva, barro e mato, desta vez teve que agüentar um calor superior à 40º em algumas regiões. O filme desta vez não teve a direção segura de Zemicks, que aqui dá lugar para Lewis Teague do “clássico” Alligator – O jacaré Assassino, um dos cartazes máximos da TVS na década de 80. Teague também é conhecido pelos 2 filmes que fez baseado em Stephen King: “Cujo” e “Olhos de Gato” e de seriados de televisão como “Vegas” e “Barnaby Jones”. Depois da “Jóia” não fez mais nada de relevante, a não ser “A Liga da Justiça” em 1997, mais por causa das estatísticas de adaptações de quadrinhos do que pela qualidade (que é nula).
Em tempos de Sahara e de pessoas que comparam “A Múmia” como o novo Indiana Jones é bom perceber que bons filmes não se fazem apenas com efeitos de última geração.

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