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quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Guerra nas Estrelas - Os Últimos Jedi

                

                   Quando estreou há 2 anos atrás a retomada da série Guerra nas Estrelas, agora pela Disney, ficou claro que a intenção dos produtores era, ao mesmo tempo de recriarem a franquia para as novas gerações, um aceno forte para os fãs antigos. Mesmo que dividindo opiniões (alguns fãs antigos mais xiitas incomodaram com a semelhança com o primeiro filme da franquia, de 1977. Não sem certa razão). JJ Abrahms fez ao mesmo tempo uma continuação e mais uma refilmagem. Veja analise do filme aqui.
                     Os Ultimos Jedis também segue totalmente a narrativa estrutural de O Império Contra Atacam, mas aqui de uma forma mais discreta e em tom de homenagem, Em ambos os filmes temos o Herói principal separado do grupo e que agora tem que se virar sem ele. Temos o Herói encontrando um mestre Jedi que resolveu se afastar e com ele vai treinar. E outras pequenas rimas visuais mais discretas como a força unindo Pai e Filho (aqui no caso Mãe e filho) como exemplo.
                    Após um hiato de 1 ano, onde tivemos o primeiro filme derivado da série principal com novos personagens mas com um aceno forte com justamente o icônico primeiro filme, eis que estreia finalmente o aguardado oitavo capitulo da saga da Família Skywalker. Agora as cartas estão na mesa e não há duvidas da intenção da equipe. O novo capitulo tenta ser tão Épico como "O Império contra Ataca", favorito entre 9 de 10 amantes da série, onde uma revelação hoje manjada tirou o sono de muitos presentes na Sala de Cinema em 1980. Mesmo eu que comecei a ver a série pelo segundo filme fiquei estarrecido com a revelação da paternidade de Darth Vader que hoje é mais conhecida que nota de 10 reais.
                  Com o dúbio título "The Last Jedi", que pode ser traduzido por aqui com variações como "O último Jedi", "A Última Jedi", "Os Últimos Jedi" (optaram por esse), uma vez que o plural de Jedi continua sendo Jedi, o filme estreia oficialmente no Brasil à meia noite de Hoje. Vale lembrar que nos letreiros de introdução do capitulo anterior, o desaparecido Luke Skywalker era descrito como o Último Jedi, mas antes de sermos apresentados a jovem Rey, heroína da nova trilogia.  O filme termina com o encontro de ambos após a incerteza de que veríamos o eterno herói em tela (mas com 1 hora de filme já era certo que eles guardariam ele para o segundo filme).
                Os tempos também mudaram. Se em 1977 era ainda possível separar os lados entre o Negro e o da Luz, em tempos de 50 tons de cinza, hoje a coisa não é tão simples como a Política Brasileira tenta pintar nesse País de Cegos Convictos.
                Se no filme de 2015 a volta em tela dos antigos personagens serviam como Fan Service, ao menos agora o diretor Rian Johnson consegue desenvolver melhor suas tramas. Não mérito totalmente do Diretor, uma vez que é natural esse caminho dado que a curiosidade por ver novamente na tela rostos há tempos sumidos (excetuando Harrison Ford, o único que conseguiu vida nas telas fora da franquia). De qualquer forma preparem as lagrimas para Carrie Fisher, falecida há exato 1 ano mas que chegou a gravar esse novo capitulo. A Leia aparece aqui no seu melhor momento na saga e mostrando realmente a que veio.
                   O Filme anterior da saga terminava com o tão esperado encontro de Rey com Luke.  E após uma pequena quebra de expectavas, onde Luke recebe o Sabre de Luz e ao contrario da fanbase que tem esse objeto como algo icônico, Luke vê ele apenas como uma arma. Uma arma que tirou a vida de muitas pessoas importantes a ele, uma arma que tirou sua mão. E Luke ao ser apresentado como um ser falho e distante só o deixa mais grandioso do que um diretor/roterista com menos talento o apresentaria como o Grande Heroi que vai salvar tudo. Luke tem em Os Ultimos Jedis seus melhores momentos e toda a franquia, apesar que acho que boa parte dos Fãs (os mesmos que atacaram o filme anterior) não terão capacidade de enxergar.
                O Diretor porém consegue jogar com as expectativas dos fãs, que esperam assim como "O Império Contra Ataca" alguma importante revelação. As teorias eram muitas. Luke irá morrer ou revelar-se do lado negro (ou seria hoje de centro) da Força ? Seria Rey filha de Luke, neta de Obi Wan, a Reencarnação de Darth Vader ou apenas uma Iluminada ?  Cairiam os roteiristas nas armadilhas fáceis que qualquer escritor de Fan Fic consegue imaginar ? As respostas está nos Cinemas. Ou como diria Caetano, "Ou não"...

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